Eis a festa, eis a alegria, eis o repouso, eis a esperança, eis o desejo, o impulso, a fonte da coragem, eis o alimento de cada dia, o Pão do Amanhã, eis a nossa vida, aquela que não passa...
Feliz Páscoa, meu caro leitor, meu irmão, meu amigo, Feliz Passagem.
O Papa Bento XVI, em seu novo volume de Jesus de Nazaré, acena para a necessidade de lembrar que passar deste mundo para o Pai é passar desta estreiteza humana para a sua capacidade de amar infinitamente, até o fim".
Acho que não amamos infinitamente, mas o que nos alimenta de verdade, o chamado, "Pão do Amanhã", na linguagem cheia de esperança de São Máximo, Confessor, nas Centúrias sobre a Caridade, é a certeza de que esse fato, esse amor até o fim nos alcançou de algum modo, quando Cristo morreu, quando foi sepultado, assumindo a radicalidade de nossa morte, mas sobremaneira quando o Pai o ressuscitou dos mortos.
E por isso, em decorrência disso e tendo em vista isso, comemos o Corpo do Cordeiro imolado, em cada Eucaristia.
Assim, ânimo, Christos Anesti! Allillúia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário