quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eles se parecem demais

Meus caros, a paz que Cristo nos deu não pertence a este mundo. Já tive a oportunidade de lembrar outrora a palavra de Cristo: "Eu não vim trazer a paz; vim trazer a guerra". Os cantos postados logo abaixo nos trazem "uma paz", não é? Pois bem, eles são a modos de fazer memorial da Paz de Cristo, mas nossos tempos são de guerra. Duvidam? Querem ver? Convido primeiramente a visitar este link

Isso é o que acontece do lado de cá do Meridiano de Greenwich; do lado de lá, eis a obra: aqui.

Já pude esclarecer o que penso da homossexualidade, cuja questão remete-nos ao drama último de ser humano, como tantas outras questões nossas. Isso deve levar ao respeito. Já escrevi a respeito aqui. Quanto à militância gay, da parte de seus elementos, não parece haver mais compromissos com a questão fundamental da homossexualidade do que com o lobby de certas ONG's e com a política de desconstrução da história em nosso país. É uma mistura de esquerdopatia, doença que, no Brasil, teve como ninho muitas paróquias (que desastre! - já dizia o Apóstolo São João que o Anticristo saria dentre os nossos) e as universidades. E a coisa vai mais longe do que a militância gayzista (gay + nazista): desconstrução da língua portuguesa, refúgio a criminosos, apologia ao uso de drogas, doutrinação e patrulhamento ideológico da imprensa, ecologismo barato e, como não podia deixar de ser, a dissolução da estrutura familiar. Que esperança dá esse país hoje a seus filhos? Entre as sandices do gayzismo está a antiquada atitude de queimar bíblias...

Enquanto isso, ao passo que respeito muito os muçulmanos (já pude escrever um texto a respeito; D. Henrique Soares publicou-o em seu blog: aqui e aqui.), guardiães de um patrimônio religioso, artístico, científico e cultural riquíssimo, os militantes islâmicos da Jamiat Ulema-e-Islam, no Paquistão denominam nossos livros sagrados de pornográficos e blasfemos. Dá para entender?

Começo a desconfiar que os gayzistas e os "ativistas" islâmicos, por mais que se odeiem, têm mais em comum do que um simples mortal, o que os inclui, pode imaginar. Eles são bem parecidos; suas idéias, suas atitudes provêm da mesma escória e não diferem muito dos nazistas e comunistas de outrora. Não é só a militância e a intolerância. Decretam o fim da história e querem ser autores de outra por decreto. Eles têm um inimigo comum, que lhes desperta ódio e lhes atrapalha os planos: os cristãos. E querem saber? O inimigo número 1 é a Igreja Católica Apostólica Romana. Eis a guerra!

Nem aqui, nem no Oriente. Parece que cada vez mais, aproxima-se um tempo de exílio, de capitulações e mesmo de martírio, o que já ac ontece de diversas formas aqui e acolá. A palavra que me veio ao coração, pelo desgosto que essas notícias me trazem é a que Jesus dirige aos Apóstolos na Última Ceia:

"Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes de vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia" (Jo 15,18). João ainda diz: "Eles são do mundo. É por isto que falam segundo o mundo, e o mundo os ouve. Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro" (1Jo 4,5-6).

No início das atividades deste blog, disse que não seria politicamente correto. E há de se entender porquê: em Cristo, que assumiu nossa carne mortal, é impossível dissociar corpo, alma e espírito. O homem, aliança de realidades que transcendem o que parece ser, é uma flecha apontada para o que essas realidades significam. Assim, tudo que lhe diz respeito, o que inclui a política (por exemplo, aqui), a ciência (por exemplo, aqui), a arte, a economia e outras dimensões de sua história, não é alheio a Deus. Espero, meus caros, que este espaço também seja  de despertar a consciência para o quanto valemos de verdade. Valemos uma Aliança de amor infinito.

Queria dizer ainda uma palavra bem objetiva, neste momento, aos leitores: pais, não renunciem o papel de custódia que receberam, não se deixem enganar pelas mistificações de certos psicologismos, sexualismos, pedagogismos e ecologismos. Seus filhos são valiosos demais para que sejam levados por essas vaidades. Vigiem as escolas, as companhias, os espaços públicos onde seus filhos vão. Acima de tudo, tenham sempre um diálogo franco, sem medo, despertando confiança e amor em seus filhos. Que eles enxerguem de maneira clara qual o papel do pai, da mãe e dos irmãos numa família, naquela família que ele pode livremente chamar de sua. Pois é aí que o homem é inserido no seio da história e ele mesmo se torna história.

Aos mais jovens, diria que procurassem os valores mais profundos, mais honestos, mais sérios para que assim os assumissem como projeto de vida. O grande mal desta geração perversa é assumir a impiedade como projeto de vida. Vejam bem: a impiedade está aí, e quantos de nós também não pecamos, não é? Mas, ... é aí que está o verdadeiro combate. Mas em nome de uma "certa paz", declaram guerra à verdade, à piedade, à fé e ao amor autênticos. E eis o que é de deixar-nos perplexos é a afronta da impiedade contra qualquer projeto de vida que eleve o homem às suas mais altas faculdades; muito pelo contrário, apontam o homem para a sua mais profunda baixeza, seja pela pansexualidade, seja pela jihad.

Aos meus irmãos em Cristo, diria ainda que não se iludam nem à direita, nem à esquerda. Eles parecem não se encontrar; aqui é preciso ter cuidado: assim como os ramos de uma hipérbole se encontram no infinito, essas tendências se encontram no inferno. Na verdade, foi o que essas coisas produziram até hoje e ainda hão de produzir. O Caminho tem uma porta estreitíssima, mas se abre diante de nós. NEle, é verdade, somos provados, provocados, perseguidos, apedrejados, mutilados, mas, acima de tudo, na fé, carregamos a certeza de um Amor que transcende todas essas misérias. Cabe, pois, profunda fidelidade a esse Amor que se derramou profusamente em nós. Por causa dele, as obras que se podem realizar são tantas: oração, jejum, apostolado, abaixo-assinados, participação na vida política, contribuições eloqüentes na arte, na ciência e na educação, um testemunho pessoal fiel e sério diante de Deus e dos homens.

Nestes tempos áridos e vazios, quão importante é lembrar disso! Só o homem visto para mais além é que se sustém na história e na eternidade.

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