O Santo Padre, no seu II volume de Jesus de Nazaré comenta essa passagem de Lc 24, 50-51, relativa à hodierna Solenidade da Ascenção do Senhor, no epílogo da obra:
"Erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu". Jesus parte abençoando. Abneçoando, parte; e, na bênção permanece. As suas mãos continuam estendidas sobre este mundo. As mãos de Cristo que abençoam são como um teto que nos protege; mas, ao mesmo tempo, são um gesto de abertura que fende o mundo para que o Céu penetre nele e nele possa afirmar sua presença.
No gesto das ãos que abençoam, exprime-se a relação duradoura de Jesus com os seus discípulos, com o mundo. Ao partir, Ele eleva-nos acima de nós mesmos e abre o mundo a Deus. Por isso os discípulos puderam transbordar de alegria quando voltaram de Betânia para casa.
Na fé, sabemos que Jesus, abençoando, tem as suas mãos estendidas sobre nós. Tal é a razão da alegria cristã.
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