Depois de lembrar das imagens apocalípticas que se seguem à destruição do Templo, Bento XVI nos lembra de que Jesus relativiza os acontecimentos cósmicos, centralizando-os na esfera pessoal:
" 'O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão' (Mc 13,31). A palavra é um quase-nada quando confrontada com o poder do universo material, é um sopro momentâneo na grandeza silenciosa do universo; pois bem, a palavra é mais real e duradoura do que todo o mundo material. É a realidade verdadeira e merecedora de confiança, o terreno firme sobre o qual podemos apoiar-nos e que permanece inclusive com o escurecimento do Sol e a queda do firmamento. Os elementos cósmicos passam; a palavra de Jesus é o verdadeiro 'firmamento' sob o qual o homem pode estar e permanecer."
Jesus: nosso céu, nosso único céu, nosso tudo, nosso mais que tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário